segunda-feira, 30 de abril de 2012

O caso do espelho


Era um homem que não sabia quase nada. Morava longe, numa casinha de sapé esquecida nos cafundós da mata.
Um dia, precisando ir à cidade, passou em frente a uma loja e viu um espelho pendurado do lado de fora. O homem abriu a boca. Apertou os olhos. Depois gritou, com o espelho nas mãos:
- Mas o que é que o retrato de meu pai está fazendo aqui?
- Isso é um espelho - explicou o dono da loja.
- Não sei se é espelho ou se não é, só sei que é o retrato do meu pai.
Os olhos do homem ficaram molhados.
- O senhor... conheceu meu pai? - perguntou ele ao comerciante.
O dono da loja sorriu. Explicou de novo. Aquilo era só um espelho comum, desses de vidro e moldura de madeira.
- É não! - respondeu o outro. - Isso é o retrato do meu pai. É ele, sim! Olha o rosto dele. Olha a testa. E o cabelo? E o nariz? E aquele sorriso meio sem jeito?
O homem quis saber o preço. O comerciante sacudiu os ombros e vendeu o espelho, baratinho
Naquele dia, o homem que não sabia quase nada entrou em casa todo contente. Guardou, cuidadoso, o espelho embrulhado na gaveta da penteadeira.
A mulher ficou só olhando.
No outro dia, esperou o marido sair para trabalhar e correu para o quarto. Abrindo a gaveta da penteadeira, desembrulhou o espelho, olhou e deu um passo atrás. Fez o sinal da cruz tapando a boca com as mãos. Em seguida, guardou o espelho na gaveta e saiu chorando.
- Ah, meu Deus! - gritava ela desnorteada. - É o retrato de outra mulher! Meu marido não gosta mais de mim! A outra é linda demais! Que olhos bonitos! Que cabeleira solta! Que pele macia! A diaba é mil vezes mais bonita e mais moça do que eu!
- Quando o homem voltou, no fim do dia, achou a casa toda desarrumada. A mulher, chorando sentada no chão, não tinha feito nem a comida.
- Que foi isso, mulher?
- Ah, seu traidor de uma figa! Quem é aquela jararaca lá no retrato?
- Que retrato? - perguntou o marido, surpreso.
- Aquele mesmo que você escondeu na gaveta da penteadeira!
O homem não estava entendendo nada.
- Mas aquilo é o retrato do meu pai! Indignada, a mulher colocou as mãos no peito:
- Cachorro sem-vergonha, miserável! Pensa que eu não sei a diferença entre um velho lazarento e uma jabiraca safada e horrorosa?
A discussão fervia feito água na chaleira.
- Velho lazarento coisa nenhuma! - gritou o homem, ofendido.
A mãe da moça morava perto, escutou a gritaria e veio ver o que estava acontecendo. Encontrou a filha chorando feito criança que se perdeu e não consegue mais voltar pra casa.
- Que é isso, menina?
- Aquele cafajeste arranjou outra!
- Ela ficou maluca - berrou o homem, de cara amarrada.
- Ontem eu vi ele escondendo um pacote na gaveta lá do quarto, mãe! Hoje, depois que ele saiu, fui ver o que era. Tá lá! É o retrato de outra mulher!
A boa senhora resolveu, ela mesma, verificar o tal retrato.
Entrando no quarto, abriu a gaveta, desembrulhou o pacote e espiou. Arregalou os olhos. Olhou de novo. Soltou uma sonora gargalhada.
- Só se for o retrato da bisavó dele! A tal fulana é a coisa mais enrugada, feia, velha, cacarenta, murcha, arruinada, desengonçada, capenga, careca, caduca, torta e desdentada que eu já vi até hoje!
E completou, feliz, abraçando a filha:
- Fica tranqüila. A bruaca do retrato já está com os dois pés na cova!

Conto popular recontado por Ricardo Azevedo

fonte: revista Nova Escola

terça-feira, 6 de março de 2012

Cursos Extra Curriculares

 
CURSOS DE MARÇO 2012
CÓD. DATA TURNO CURSO PALESTRANTE  LOCAL
3002 2 N MASSAGEM DO BEBÊ MARCIA MARIA GRACIANO SIEEESP
3003 5 e 7 M DATAS COMEMORATIVAS "A ESCOLA EM MOVIMENTO" ALDA C. R. MELO E ELAINE RICHTER SIEEESP
3004 5 T OFICINA DE JOGOS MOTIVACIONAIS GEISA MACHADO, MARIA AMÉLIA XAVIER DE SOUZA E CLEIDE CASTELO BRANCO SIEEESP
3005 5 N O PRAZER DE ENSINAR E APRENDER ARTES: OS DOCUMENTOS OFICIAIS NA PRÁTICA CLAUDINEIA DA CUNHA REGO SIEEESP
3006 6 e 13 M A MÚSICA E O MOVIMENTO AUXILIANDO NA ALFABETIZAÇÃO VANIA MARIA CAVALLARI E GISELA BIANCA BATISTA SIEEESP
3007 6 T CONTO DE TODOS OS CANTOS RITA NASSER SIEEESP
3009 9 N A LINGUAGEM CORPORAL EM BRINQUEDOTECA VANIA MARIA CAVALLARI E MARTA LEONOR SIEEESP
3010 12 e 14 m A IMPORTÂNCIA DO SUPORTE OPERACIONAL NA ESCOLA EMILIA GUAN SIEEESP
3030 12 e 19 T HISTÓRIA EM QUADRINHOS: UM INSTRUMENTO PARA O APRENDIZADO JOSE VIRGILIO PETTRI SIEEESP
3011 15 N ERA UMA VEZ...CONTAR E OUVIR HISTÓRIAS NO CONTEXTO PEDAGÓGICO PAULA RIJO FURTADO SIEEESP
3012 16 M DOBRADURAS, CARTÕES EM 3D E MURAIS PARA A PÁSCOA COM PAPEL E EVA. GLAUCIA LOMBARD SIEEESP
3013 16 e 23 N SETE QUESTÕES QUE OS PROFESSORES PRECISAM FAZER ÀS FAMÍLIAS DE SEUS ALUNOS MARCIA ZENKER SIEEESP
3014 19 M BOM ÂNIMO E INTENÇÕES ELEVADAS: REFLEXO NO DIA A DIA DA ESCOLA. SUELY COSTA SIEEESP
3015 19 N "BULLYING: COMO LIDAR NA ESCOLA?" BETINA SERSON SIEEESP
3016 20 M CONTAR HISTÓRIAS: UMA AVENTURA QUE ENCANTA GABRIELA MANZANO SIEEESP
3017 20 T BOM ÂNIMO E INTENÇÕES ELEVADAS: REFLEXO NO DIA A DIA DA ESCOLA SUELY COSTA SIEEESP
3018 21 e 28 M COMUNICAÇÃO DE CORPOS, AFETOS E MENTES NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM TANIA BELLO SIEEESP
3019 22 T ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL ATRAVÉS DE COACHING DE TALENTOS SUELY NOVOA SIEEESP
3020 22 N CANTAR E BRINCAR É SÓ COMEÇAR EDINHO PARAGUASSU SIEEESP
3021 23 M OS SETE SABERES PARA UMA EDUCAÇÃO DE FUTURO JOÃO LUIZ MARTINS SIEEESP
3022 24 M e T CURSO DE CAPACITAÇÃO NO ENSINO DA MATEMÁTICA NAS SÉRIES INICIAIS "A MATEMÁTICA E OS CONFLITOS DE APRENDIZAGEM" AULAS AOS SÁBADOS (UM AO MÊS) DAS 8:00 ÀS 13:00 H. TEORIA + PRATICA + ATIVIDADES AGUINALDO RAMOS DE MIRANDA SIEEESP
3023 26 M A ALEGRIA DE BRINCAR, CRIAR E RECRIAR ANA MARIA ALOISE KACHVARTENIAN SIEEESP
3024 26 T COMO REVERTER A INDICIPLINA EM SALA DE AULA?" A MANDALA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA" RITA NASSER SIEEESP
3025 26 N "OS CONTOS DE FADAS EM DEFESA DO PLANETA" (TRABALHANDO A SUSTENTABILIDADE PARTINDO DOS CONTOS DE FADAS) TAYZ LUCAS DE OLIVEIRA SOUZA SIEEESP
3026 28 T A DISCIPLINA CRIA O LIMITE OU O LIMITE CRIA A DISCIPLINA? MARCIA MARANHÃO LIMONGI SIEEESP
3027 29 T INFORMAÇÃO E PLANEJAMENTO PARA A MELHORIA DA LUCRATIVIDADE MARCELO DANIEL SIEEESP
3028 30 M A MENTE QUE APRENDE SABE ENSINAR JOÃO LUIZ MARTINS SIEEESP
3029 30 N DESENVOLVENDO HABILIDADES EM TRABALHOS COM FELTRO NEUSA CASTRO SIEEESP

NORMAS PARA PARTICIPAR DOS CURSOS
 
LEIA ATENTAMENTE ANTES DE FAZER A SUA INSCRIÇÃO
 
As inscrições para os cursos de MARÇO estarão abertas a partir do dia 15 de FEVEREIRO de 2012.
 
Os cursos serão abertos a todos os interessados.
 
A primeira inscrição das escolas em dia é gratuita e, da 2ª a 5ª inscrição, há uma taxa diferenciada. Outras inscrições pagam a taxa normal, publicada para cada curso.
 
As inscrições devem ser realizadas pelo fax (11) 5583-5543 – através de formulário ou pelo Departamento de Atendimento no telefone: (11) 5583–5555, das 8h às 19h30.
 
Para efeito de preenchimento das vagas oferecidas, serão consideradas: data e hora do envio da inscrição.
 
Caso as inscrições excedam o número de vagas, os interessados deverão aguardar a confirmação da inscrição e a lista obedecerá à ordem de chegada.
 
A confirmação da inscrição se dá pelo envio do comprovante do depósito bancário identificado com o nome do inscrito ou da instituição pelo fax (11) 5583–5543 até 1 (um) dia antes de cada curso. Dados para depósito:
 
Banco Bradesco
Agência 1992–5
Conta Corrente 21920–7
 
A falta de confirmação implica na perda da vaga, que será preenchida pela lista de espera.
 
Os inscritos que não comparecerem sem justificação plausível, ficarão automaticamente suspensos da participação nos demais cursos por 60 dias.
 
Favor respeitar o horário estabelecido. Haverá tolerância de 30 minutos para eventuais atrasos, após isso, pede–se a gentileza de não insistir para entrar na sala de cursos.
 
Atenciosamente,
 
Maria Regina De Stefano
Coordenadora do Depto. de Cursos
 
 
Para fazer sua inscrição:
 
1) Escolha o tipo de inscrição: individual (uma ficha por pessoa) ou institucional (várias pessoas da mesma escola).
 
2) Anote com cuidado o código (número) e a data do(s) curso(s) que deseja participar. Estes dados serão necessários para sua inscrição.
 
3) A partir do dia 15 de FEVEREIRO, escolha o modo de inscrição:
 
• através de fax (11) 5583–5543, utilizando–se do formulário apropriado, publicado no site do Sieeesp;
 
• através do Departamento de Atendimento (11) 5583–5555, das 8h às 19h30.
 
4) Confirme sua inscrição com o depósito do valor total devido no Banco Bradesco (Agência: 1992–5 Conta Corrente: 21920–7) e envie fax do comprovante, identificando o nome do inscrito (ou da instituição).


FONTE: http://www.sieeesp.com.br/index.php?acao=8&codigo=2070
 

Projeto Jornal

Atividade que estou trabalhando em minhas vivências. 
  1. Exploramos jornais que estavam disponíveis em nossa biblioteca. 
  2. A título de curiosidade pedi que fizessem uma "Investigação Jornalística" no acervo de um jornal para observarem os fatos e acontecimentos do dia em que nasceram. 
Atividade muito interessante, acessem: Acervo Folha.com

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A B Z do Ziraldo

Ziraldo é um dos escritores pelo qual eu tenho muita adimiração, uma pessoa simples, que fala com o público de forma clara e objetiva. Assistam o A B Z do Ziraldo

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Olá! Estou em falta com novos posts, mas em breve continuarei... estou em fase de TCC, projetos e aulas...

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

II Encontro Nacional da Pedagogia


Pedagogia | campo de atuação do pedagogo








  • professor em escolas da rede pública oficial;
  • professor em escolas da rede particular;
  • orientador educacional em escolas da rede pública oficial;
  • orientador educacional em escolas da rede particular;
  • orientador educacional em creches e escolas de educação infantil;
  • seleção e treinamento de pessoal em empresas;
  • clínicas psicopedagógicas;
  • supervisor e coordenador de escolas da rede pública oficial;
  • supervisor e coordenador de escolas da rede particular;
  • supervisor de ensino do sistema público estadual e municipal;
  • serviços de difusão cultural e de comunicação de massa: jornais, revistas, televisão, editoras, rádio, agências de publicidade, etc;
  • assessoria pedagógica;
  • diretor e assistente de diretor de escolas da rede pública oficial
  • diretor e assistente de diretor de escolas da rede particular;
  • diretor de creches e de escolas de educação infantil;
  • delegado de ensino do sistema público estadual e municipal;
  • professor de classe especial e de sala de aula de recursos em escola comum, pública ou particular;
  • professor de escola especializada;
  • professor itinerante de escola comum, pública;
  • membro especialista de equipe multidisciplinar;
  • assessor e/ou consultor em escola especial;
  • assessor e/ou consultor em órgãos sub-regionais, regionais e centrais da administração do sistema de ensino público;
  • outras instituições educacionais, não propriamente escolares, que atendam crianças, jovens ou adultos, portadores de deficiência mental ou visual.

fonte: Faculdade de Educação / USP

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Central de Recursos para Surdos

Um projeto de pesquisa,"Projeto de integração das tecnologias da comunicação ao processo de letramento do surdo" em parceria de professores da EMEE Anne Sullivan e Escola do Futuro, USP, na busca de materiais e métodos que ajudem a melhorar o desempenho dos alunos surdos no que diz respeito à leitura e escrita do Português. A pesquisa é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), dentro do seu Programa de Melhoria do Ensino Público.
fonte: central de recursos para surdos

Para saber + ACESSE: Central de Recursos para Surdos

terça-feira, 21 de junho de 2011

PROGRAMAÇÃO CULTURAL DA BIBLIOTECA ADELPHA FIGUEIREDO




CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS


Era uma vez 1,2,3... Acordando Histórias
Com Rita Nasser
Histórias da tradição oral, contos de fadas, contos do folclore, lendas, entre outras. O ouvinte é estimulado à leitura e a multiplicar a prática de ouvir e contar histórias.
De 7 a 12 anos
Dia 25 de junho às 14h


O ESCRITOR NA BIBLIOTECA

O Projeto foi criado com o intuito de aproximar os autores de seus leitores através de bate-papo informal, em que os escritores falam de sua vida e obra e respondem os questionamentos do público. O projeto já recebeu grandes nomes da literatura nacional, como Ferreira Gullar, Lya Luft e Pedro Bandeira, além de nomes internacionais como o moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa.

Encontro com Alessandro Buzo
Escritor, apresentador do quadro "Buzão – Circular Periferia" no Programa Manos e Minas da TV Cultura e diretor do filme “Profissão MC”, Buzo lançou seis livros, sendo o último "Hip Hop – De dentro do movimento". Além disso, é proprietário da Livraria Suburbano Convicto e organizador da Coletânea “Pelas Periferias do Brasil”.
Dia 28 de junho às 14h

SARAU

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Projeto Cão-Guia



O Projeto

O Projeto Cão-Guia visa a inclusão social e profissional das pessoas com deficiência visual. São 32 cães-guia treinados e doados para cidadãos que precisam de mobilidade autônoma, tão importante para o trabalho e desenvolvimento de suas atividades diárias com mais independência e segurança.

Segundo o IBGE temos no Brasil 16.644.842* de Pessoas com Deficiência Visual, só em São Paulo são 2.638.187*. O Projeto Cão-Guia quer melhorar a vida de algumas dessas pessoas, serão três fases que, ao todo, somam cerca de dois anos para a formação dos cães:

  •     Acolhimento
  •     Treinamento
  •     Instrução

Família Socializadora

O primeiro passo fica com as Famílias Acolhedoras que ajudarão esses cães, por cerca de um ano, a se tornarem perfeitos para a atividade. Eles precisam aprender a conviver em sociedade, caminhar nas ruas, utilizar o transporte público e frequentar locais de grande circulação como aeroportos. Nada melhor do que uma família carinhosa para ajudar nestas descobertas, o filhote acompanha a carteira de cão-guia em treinamento, assim a família terá passe livre para transitar por todos os lados.
Faça da sua família uma Família Acolhedora, inscreva-se!


Quem pode ou não adotar

Existem alguns critérios para uma família assumir os cuidados de um filhote que mais tarde será um Cão-Guia, veja abaixo:
  • O responsável deve ter idade superior a 18 anos e escolaridade mínima ensino médio;
  • Ter as condições de saúde necessárias para realizar as atividades de socialização com o cão;
  • Possuir condições de higiene e habitacionais adequadas;
  • Ter uma boa infra-estrutura familiar sendo que todos os integrantes da família devem gostar de animais, concordar com a adoção e estarem comprometidos com as necessidades envolvidas na socialização do filhote;
  • Estar preparado emocionalmente para, findo o prazo, devolver o animal, principalmente no caso de haver crianças na casa. É importante esclarecer-lhes que um cão em socialização é diferente do cão de estimação e por isso existem regras a seguir. A criança deve ser preparada para o momento da separação, enfatizando o ato solidário que a família está realizando;
  • Socializar o filhote em diferentes ambientes 24 horas por dia, 7 dias por semana inclusive em viagens e com o animal dormindo dentro de casa;
  • Estar ciente que enfrentará barreiras para estar com o cachorro em locais públicos como supermercados, padarias, hotéis e terá que ter uma postura firme para superá-las;
  • Aceitar as visitas mensais e as orientações dadas pela equipe de supervisão.

Quais as Regras para Adoção
Foto de cãoAdotar um filhote de Cão-Guia é um ato de amor e solidariedade. A família de acolhimento que o recebe em sua residência estará colaborando para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência visual.

Ser uma família de acolhimento significa assumir algumas tarefas para com o cão:
  • Realizar a socialização do filhote, expondo-o aos diversos ambientes, tranqüilos e movimentados, submetendo-o ao maior número de experiências possíveis, tendo bastante contato com pessoas, entrando em lojas e restaurantes, realizando viagens com a família, enfim, participando de todos os acontecimentos familiares, pois saber comportar-se educadamente e tranqüilamente em todos os lugares por onde anda é fundamental no seu futuro convívio social
  • Informar, periodicamente, aos coordenadores do Projeto a evolução do filhote (saúde e comportamento)
  • Relatar à coordenação do Projeto, qualquer comportamento anormal apresentado pelo animal, como: medo, agressividade e fuga;
  • Receber visitas periódicas dos educadores do programa, em sua residência, com objetivo de ser observado o desenvolvimento e socialização do filhote adotando as orientações técnicas recebidas
  • Andar com o animal utilizando o lenço e carteira de identidade, que o identifica como cão-guia em treinamento, quando em saídas para ambiente externo
  • Comparecer às consultas, na data agendada, com o veterinário indicado pelo Projeto, onde serão realizados os procedimentos de vermifugação, vacinação, orientação quanto à alimentação, dentre outros.
  • Estar sempre com seus dados atualizados, informando por escrito e imediatamente, qualquer mudança de endereço ou telefone.
Como deve ser a criação do animal
  • A família precisa estar ciente que este filhote não é um animal de estimação. Ele está sendo preparado para ser um trabalhador com função muito importante, cabendo a esta família:
  • Aprender o básico do treinamento no dia-a-dia com o filhote, como controlar seus hábitos negativos, ensiná-lo a atender o chamado do seu nome e vários outros comandos básicos (sentar, deitar, vir, etc).
  • Ensinar o filhote a morder e brincar com seu brinquedos (ao invés dos sapatos e objetos da família), deitar no chão (não na cama ou no sofá) e comer ração de cachorro (não a comida da mesa ou guloseimas), etc.
  • Estar disposto a ter o filhote sempre dentro de casa e em sua companhia, pois ele deverá acompanhar a família a locais públicos, urbanos, trabalho e escola. Assim, o filhote ficará acostumado com estas situações e irá se sentir confortável quando, mais tarde, estiver desempenhando o seu trabalho.

Inscrições

Adotar um filhote de Cão-Guia é um ato de amor e solidariedade, preencha a ficha de cadastro para ser uma Família Acolhedora. Após o envio as Famílias Acolhedoras devem aguardar convocação para entrevista.

Cadastre-se aqui e agora!

fonte: SESI SP

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Blits da educação e IDEB - Educar para Crescer

Pra pobre analfabeto... tae kwon do!

"Nas escolas ruins, o fracasso é dado como coisa natural ou culpa do "sistema", dos políticos, dos pais, dos alunos ou da sociedade. Nunca é com elas. A terceirização da responsabilidade produz indolência"

fonte : Texto Gustavo Ioschpe - Veja

Na Escola Estadual Antonio Oliveira da Silva, nota 4, 1 no Ideb (6º a 9º ano), em Goiânia, alunos mostram a conservação dos livros doados pelo MEC

Em um livro publicado por mim em 2004, idealizei um índice cuja aplicação permite dar notas de zero a 10 às escolas públicas com base em informações sobre o aprendizado dos alunos e suas taxas de aprovação medidas pelo Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. No mês de maio, tive a oportunidade de acompanhar uma equipe do JN no Ar - Blitz da Educação. Em cada cidade, escolhida por sorteio, visitei com a equipe do Jornal Nacional a pior e a melhor escola pública classificadas segundo aquele índice. Passamos por Novo Hamburgo (RS), Vitória (ES), Caucaia (CE), Goiânia (GO) e Belém (PA). Não se pode dizer que essas dez escolas visitadas são uma amostra representativa da educação brasileira, visto que a seleção não foi totalmente aleatória, mas creio que se aproximam bastante do quadro geral do país. As visitas não trouxeram nenhuma grande surpresa para quem é familiarizado com a educação brasileira, mas adicionam uma concretude que às vezes falta nas pesquisas citadas nestas páginas. Por isso, gostaria de compartilhar alguns aprendizados e experiências, resumidos abaixo.
Para ler, clique nos itens abaixo:
A importância da direção/ gestão
Envolvimento dos pais
Cultura do sucesso versus tolerância ao fracasso
Uso do material didático
O poder do bom professor

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Surdos são tratados como incapazes de aprender, diz professora-doutora

Silvia Andreis Witkoski perdeu a audição depois que ficou grávida.
Tese na UFPR revela preconceito contra alunos em escolas para surdos.

Na produção de sua tese, Sílvia acompanhou o estudo bilíngüe (em português na Linguagem Brasileira de Sinais – Libras) em uma turma de sétima série de uma escola especializada na educação para surdos. “A conclusão foi uma absoluta ausência de um ensino qualificado e diferenciado para os surdos”, afirma a professora Sílvia, em entrevista ao G1 por e-mail. A tese foi que foi aprovada com louvor e distinção pela originalidade, relevância social e metodologia de pesquisa.
Ela defende a educação para surdos em escola especial e é contra a inclusão de quem não ouve nas escolas regulares. 
 Muitas questões foram tratadas pela professora, uma destas resalvo:
 Quais seriam os caminhos para uma boa educação dos surdos?
O caminho para a educação dos surdos é uma educação bilíngue de qualidade. Um direito conquistado em lei. A escola deve ensinar e considerar a Língua de Sinais como primeira língua para os alunos surdos e a Língua Portuguesa, de fundamental importância, como segunda língua. É fundamental uma boa qualificação dos professores das escolas para surdos e uma pedagogia do antipreconceito que não mais os congele como protagonistas de um roteiro de final previsível, na condição de iletrados funcionais. Também é preciso a transformação radical da escola para surdos para alcançarmos os resultados almejados e não transferir os alunos para o ensino regular. É fundamental que a escola contribua significativamente para a construção de uma identidade surda positiva, preparando-os para a assumirem a diferença e enfrentar a discriminação que invariavelmente irão encontrar.

Quer LER a reportagem na integra ?

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Espaço Aberto fala sobre o diagnóstico da surdez




"No Brasil, de acordo com a organização mundial da saúde, existem 15 milhões com algum tipo de deficiência auditiva. Porém, nem todos admitem que sofrem do problema e por isso demoram para procurar ajuda dos médicos."

FONTE: GLOBO VÍDEOS