sexta-feira, 17 de junho de 2011

Projeto Cão-Guia



O Projeto

O Projeto Cão-Guia visa a inclusão social e profissional das pessoas com deficiência visual. São 32 cães-guia treinados e doados para cidadãos que precisam de mobilidade autônoma, tão importante para o trabalho e desenvolvimento de suas atividades diárias com mais independência e segurança.

Segundo o IBGE temos no Brasil 16.644.842* de Pessoas com Deficiência Visual, só em São Paulo são 2.638.187*. O Projeto Cão-Guia quer melhorar a vida de algumas dessas pessoas, serão três fases que, ao todo, somam cerca de dois anos para a formação dos cães:

  •     Acolhimento
  •     Treinamento
  •     Instrução

Família Socializadora

O primeiro passo fica com as Famílias Acolhedoras que ajudarão esses cães, por cerca de um ano, a se tornarem perfeitos para a atividade. Eles precisam aprender a conviver em sociedade, caminhar nas ruas, utilizar o transporte público e frequentar locais de grande circulação como aeroportos. Nada melhor do que uma família carinhosa para ajudar nestas descobertas, o filhote acompanha a carteira de cão-guia em treinamento, assim a família terá passe livre para transitar por todos os lados.
Faça da sua família uma Família Acolhedora, inscreva-se!


Quem pode ou não adotar

Existem alguns critérios para uma família assumir os cuidados de um filhote que mais tarde será um Cão-Guia, veja abaixo:
  • O responsável deve ter idade superior a 18 anos e escolaridade mínima ensino médio;
  • Ter as condições de saúde necessárias para realizar as atividades de socialização com o cão;
  • Possuir condições de higiene e habitacionais adequadas;
  • Ter uma boa infra-estrutura familiar sendo que todos os integrantes da família devem gostar de animais, concordar com a adoção e estarem comprometidos com as necessidades envolvidas na socialização do filhote;
  • Estar preparado emocionalmente para, findo o prazo, devolver o animal, principalmente no caso de haver crianças na casa. É importante esclarecer-lhes que um cão em socialização é diferente do cão de estimação e por isso existem regras a seguir. A criança deve ser preparada para o momento da separação, enfatizando o ato solidário que a família está realizando;
  • Socializar o filhote em diferentes ambientes 24 horas por dia, 7 dias por semana inclusive em viagens e com o animal dormindo dentro de casa;
  • Estar ciente que enfrentará barreiras para estar com o cachorro em locais públicos como supermercados, padarias, hotéis e terá que ter uma postura firme para superá-las;
  • Aceitar as visitas mensais e as orientações dadas pela equipe de supervisão.

Quais as Regras para Adoção
Foto de cãoAdotar um filhote de Cão-Guia é um ato de amor e solidariedade. A família de acolhimento que o recebe em sua residência estará colaborando para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência visual.

Ser uma família de acolhimento significa assumir algumas tarefas para com o cão:
  • Realizar a socialização do filhote, expondo-o aos diversos ambientes, tranqüilos e movimentados, submetendo-o ao maior número de experiências possíveis, tendo bastante contato com pessoas, entrando em lojas e restaurantes, realizando viagens com a família, enfim, participando de todos os acontecimentos familiares, pois saber comportar-se educadamente e tranqüilamente em todos os lugares por onde anda é fundamental no seu futuro convívio social
  • Informar, periodicamente, aos coordenadores do Projeto a evolução do filhote (saúde e comportamento)
  • Relatar à coordenação do Projeto, qualquer comportamento anormal apresentado pelo animal, como: medo, agressividade e fuga;
  • Receber visitas periódicas dos educadores do programa, em sua residência, com objetivo de ser observado o desenvolvimento e socialização do filhote adotando as orientações técnicas recebidas
  • Andar com o animal utilizando o lenço e carteira de identidade, que o identifica como cão-guia em treinamento, quando em saídas para ambiente externo
  • Comparecer às consultas, na data agendada, com o veterinário indicado pelo Projeto, onde serão realizados os procedimentos de vermifugação, vacinação, orientação quanto à alimentação, dentre outros.
  • Estar sempre com seus dados atualizados, informando por escrito e imediatamente, qualquer mudança de endereço ou telefone.
Como deve ser a criação do animal
  • A família precisa estar ciente que este filhote não é um animal de estimação. Ele está sendo preparado para ser um trabalhador com função muito importante, cabendo a esta família:
  • Aprender o básico do treinamento no dia-a-dia com o filhote, como controlar seus hábitos negativos, ensiná-lo a atender o chamado do seu nome e vários outros comandos básicos (sentar, deitar, vir, etc).
  • Ensinar o filhote a morder e brincar com seu brinquedos (ao invés dos sapatos e objetos da família), deitar no chão (não na cama ou no sofá) e comer ração de cachorro (não a comida da mesa ou guloseimas), etc.
  • Estar disposto a ter o filhote sempre dentro de casa e em sua companhia, pois ele deverá acompanhar a família a locais públicos, urbanos, trabalho e escola. Assim, o filhote ficará acostumado com estas situações e irá se sentir confortável quando, mais tarde, estiver desempenhando o seu trabalho.

Inscrições

Adotar um filhote de Cão-Guia é um ato de amor e solidariedade, preencha a ficha de cadastro para ser uma Família Acolhedora. Após o envio as Famílias Acolhedoras devem aguardar convocação para entrevista.

Cadastre-se aqui e agora!

fonte: SESI SP

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