Participei como ouvinte do 1º Seminário sobre “Inclusão no ambiente educacional da criança com surdez“ realizado na Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência no dia 23/09/2010.
Observando o comportamento dos surdos, percebi que o 5º fonema (ENM-> expressão não manual) que foi trabalhado em sala de aula, é o mais presente em sua língua. - As pessoas surdas falam com o corpo, elas são pura expressão! Através de seus depoimentos, tive noção da personalidade de cada um pelo modo de se expressar, uns eram calmos, outros eletrizados, uns sérios e alguns outros bem divertidos, havia um jovem surdo no auditório muito “tagarela” (o tempo todo não parou de falar), perdi parte da palestra observando a conversa deles, - fiquei admirada! Vi também a comunicação entre o guia interprete e um srº cego/surdo (comunicação através do toque das mãos) e também uma srª nesta mesma condição que se comunicava tocando a garganta de sua guia interprete.
- É incrível a capacidade de adaptação do ser humano as suas necessidades.
- É incrível a capacidade de adaptação do ser humano as suas necessidades.
A cada momento, percebo como estou envolvida com esta comunidade (surda), sei tenho muito que aprender e entender, mas sei também que são pessoas como eu (e isso facilita muito), a inclusão delas (e de tantas outras) depende do entendimento entre as partes e de quebrar barreiras sociais.
Dar a possibilidade de aprender outras línguas como inglês, LIBRAS, espanhol, etc, é preciso numa cultura com tanta diversidade. Por fim, um pensamento que diz tudo: é preciso que tenhamos o direito de sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza e o direito de sermos iguais quando as diferenças nos inferiorizam. Santos, 1995
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