quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Teste da Orelhinha ajuda a previnir a surdez no seu bebê

Teste da orelhinha


Exame feito na maternidade ajuda a prevenir a surdez no seu bebê


Luana Martins
 
Agora é lei: o exame chamado Emissões Otoacústicas Evocadas, conhecido como "teste da orelhinha", é obrigatório e gratuito em todos os hospitais e maternidades, nas crianças nascidas em suas dependências. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei, que foi publicada hoje no Diário Oficial.
De cada mil crianças que nascem, até três podem vir ao mundo com surdez. 
E este número aumenta para seis no caso de prematuros. As implicações de uma perda auditiva na infância são muito graves, já que o próprio aprendizado da linguagem e da fala fica prejudicado. Quando descobertas há tempo, muitas perdas auditivas podem ser revertidas ou mesmo curadas sem nenhuma conseqüência séria para o desenvolvimento do pequeno. “Até os seis meses de vida, as deficiências auditivas podem ser tratadas sem prejuízos para a linguagem. Entretanto, o que ocorre é que a maioria dos pais só percebe a surdez quando nota que o filho, já com três ou quatro anos de idade, não fala”, revela Nara Lígia Luchi, fonoaudióloga da AudiCenter, em São Paulo
“Uma das maiores conseqüências da perda auditiva se dá no desenvolvimento da linguagem. Como a criança se encontra em um período de aprendizado, tudo que ela recebe de sons é de extrema importância”. Antônio Douglas Menon, otorrinolaringologista do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, afima que o diagnóstico precoce é muito importante: “Quanto mais cedo os problemas auditivos forem detectados, maiores as chances de uma reversão ou menores os impactos no desenvolvimento dessa criança”.

Teste da Orelhinha

"Triagem auditiva neonatal", também conhecida como “teste da orelhinha”, é um exame realizado ainda na maternidade que serve para detectar o funcionamento do ouvido, mas os médicos alertam, pois, só o teste da orelhinha não é suficiente. “A triagem auditiva não dá o grau de perda da audição nem aponta a causa”, observa Nara. Por isso, outros exames mais sofisticados também devem ser considerados. “São eles que irão mostrar o local exato e o grau da perda”, acrescenta a fonoaudióloga. E Antônio completa: “Detectada a perda auditiva, a criança deve ser levada para um serviço de otologia infantil e ser reanalisada, através de avaliações clínicas e instrumentos com imagem, dependendo da lesão”. Se houver casos de surdez na família, a criança deve ser acompanhada durante todo o primeiro ano de vida, pois pode desenvolver uma perda auditiva nesse período.

Saiba + sobre a reportagem, ACESSE:

http://msn.bolsademulher.com/familia/teste-da-orelhinha-56382.html

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